Eu gosto de ler, pegar o livro na mão, passar de página, escolher um marcador que combine com a história (sério, eu chego a esse ponto! :D).
Mesmo assim, gostei muito da experiência de ouvir áudio-livros. Primeiro, ele é acessível a quem não pode ler, o que, na minha opinião, já é argumento para converter todos os livros em arquivos de áudio.
Mas, independente da necessidade, às vezes pode ser prático ouvir um livro ao invés de ler.Tem diversos aplicativos de áudio-livros por aí, alguns que eu vi serem muito citados são Tocalivros, 12 min, Ubook e o próprio Kindle. O que usamos foi o Audible, que pertence à Amazon também, assim como o Kindle.
Fizemos uma assinatura quando viajamos de carrinha pela América do Norte. Como dirigíamos muitas horas, todos os dias, escutamos vários livros ao longo da viagem. Nós demos preferência para livros de não-ficção: Food Politics, de Marion Nestle, Omnivore’s Dilema, de Michael Pollan, começamos um do Fukuyama (não me pergunte por quê) e paramos logo no início, e a biografia de Nelson Mandela, que durou quase metade da viagem. Foi ótimo porque aproveitamos o tempo no carro com essas leituras e podíamos comentar sobre o que ouvíamos e entendíamos o tempo todo, em tempo real.
Foi nessa dinâmica que o áudio-livro funcionou pra mim. Na volta da viagem, tentei apenas ouvir um livro, sem fazer outras coisas ao mesmo tempo, e aí não consegui me concentrar. Nesses casos, eu preciso ter o livro em mãos mesmo. Achei interessante observar como foi diferente a experiência de ouvir em trânsito e a dois, e depois, sozinha, sem outra atividade.
Você costuma ouvir livros? Em que situações?
Comments